Segundo a tradição árabe e
islâmica, numa outra realidade ou dimensão próxima a nossa, uma raça antiga e
inteligente já existia muito antes de os humanos terem surgido na face da
Terra. Esta antiga raça pode ser
a responsável pela maioria dos eventos paranormais testemunhados no decorrer da história humana. Ainda estariam por aqui, nos vigiando, analisando, influenciando nossas vidas e o curso da nossa história, e até tendo contato com humanos, de acordo com suas intenções. Sabemos muito pouco sobre eles já que apenas uma parte do mundo possui documentos históricos dessas entidades e dos efeitos que exercem sobre os seres humanos. Eles são conhecidos nas lendas e histórias do oriente médio como Djinn, ou popularmente como Gênios. Você deve lembrar-se de Aladim e do gênio da lâmpada, que conferia três desejos a quem o libertasse de sua prisão. Mas pelo que veremos a seguir, nem todos são assim tão amigáveis. E apesar de serem pouco conhecidos no ocidente, eles podem fazer parte de nossa realidade desde sempre.
a responsável pela maioria dos eventos paranormais testemunhados no decorrer da história humana. Ainda estariam por aqui, nos vigiando, analisando, influenciando nossas vidas e o curso da nossa história, e até tendo contato com humanos, de acordo com suas intenções. Sabemos muito pouco sobre eles já que apenas uma parte do mundo possui documentos históricos dessas entidades e dos efeitos que exercem sobre os seres humanos. Eles são conhecidos nas lendas e histórias do oriente médio como Djinn, ou popularmente como Gênios. Você deve lembrar-se de Aladim e do gênio da lâmpada, que conferia três desejos a quem o libertasse de sua prisão. Mas pelo que veremos a seguir, nem todos são assim tão amigáveis. E apesar de serem pouco conhecidos no ocidente, eles podem fazer parte de nossa realidade desde sempre.
A palavra djinn, ou jinn, é árabe
e significa “invisível ou oculto da vista”. Representa uma coletividade, sendo
djinni sua forma no singular para designar um indivíduo. Como dito antes, em
nossa cultura ocidental são conhecidos como gênios, tendo esta palavra origem
no latim genius, significando algum
tipo de espírito guardião. Não sabemos como eles chamam a si mesmos, mas djinn é
como são denominados na mitologia do Oriente Médio e que está escrito no
Alcorão. Como eles se escondem de nós, este é um termo muito apropriado. Esta
palavra pode ser usada para identificar qualquer tipo de ser que exista em
outra realidade ou dimensão além do universo visível aos seres humanos. Mas parece
que no Oriente Médio o termo seja usado para descrever um tipo específico de
entidade.
De acordo com contos árabes e
textos islâmicos, os djinn vivem em um lugar muito próximo dos seres
humanos, porém invisível a nós. Provavelmente outra dimensão. Os antigos povos
do Oriente Médio sabiam que os djinn coexistiam com nosso mundo, mas em um
lugar que nenhum homem ou mulher pudesse visitar. Teriam a habilidade para
interagir com certas pessoas e com objetos físicos quando lhes for conveniente.
Como eles seriam capazes de ter relações sexuais, casar e gerar filhos entre
si, também poderiam fazer isto com seres humanos. Seria esta a origem das
histórias dos demônios conhecidos como Íncubos e Súcubos? Uma suposta filha de
humano e djinn teria sido a rainha de Sabá, que em alguns contos árabes é
conhecida como Bilqis. De acordo com a lenda seu pai foi um rei humano chamado
Al-Hadhad e sua mãe era uma djinni chamada Marlis.
Incubo - por Sebastian Giacobino
Segundo a tradição islâmica, os djinn
foram feitos por Deus de um tipo de fogo abrasador e sem fumaça, o que
poderíamos denominar hoje em dia de plasma. Mas têm também uma natureza
física, o que os tornam capazes de interagir com pessoas e objetos. Ainda
segundo a tradição, os anjos são feitos da luz e o homem, do barro. Assim, junto
com humanos e anjos, os djinn formam a trindade de seres pensantes criados por
Deus. Mas, diferentes dos anjos, eles têm livre-arbítrio, e assim uns seriam
malignos, outros benignos e outros neutros, de acordo com suas próprias
convicções e vontade.
Como os djinn são antiquíssimos,
tiveram tempo de sobra para acumular conhecimento e poder. Aliando isso ao fato
de serem entidades feitas de energia, eles teriam o poder para alterar a
realidade a sua volta bem como a sua própria estrutura corpórea. Isso significa
que eles podem aparecer adotando qualquer forma que quiserem, desde um anjo resplandecente até um ser de aparência demoníaca. Uma sarça ardente ou uma serpente enrolada numa
árvore. Quem sabe até na forma de um suposto extraterrestre. Na Bíblia, em 2 Coríntios 11-14 Paulo diz que o próprio satanás se transfigura em anjo de luz.
A seguir alguns relatos sobre os
djinn retirados do Alcorão e de outras fontes.
O Alcorão – Al Djinn (Os Djinn) - parte da Sura 72:
“Dize: Foi-me revelado que um
grupo de djinn escutou (a recitação do Alcorão). Disseram: Em verdade, ouvimos
um Alcorão admirável!
“E, entre nós (os djinn), há
virtuosos e há também os que não o são, porque seguimos diferentes caminhos.
Veja como a próxima sura tem
certa semelhança com passagens do início da Bíblia.
O Alcorão – Al Hijr (Terra de Pedra, Cidade de Rocha) Sura 15:
Criamos o homem de argila, de
barro modelável.
Antes dele, havíamos criado os
djinn de fogo puríssimo.
Recorda-te quando teu Senhor
disse aos anjos: Criarei um ser humano de argila, de barro modelável.
E, ao tê-lo terminado e alentado
com Meu Espírito, prostrai-vos diante dele.
Todos os anjos se prostraram
unanimemente.
Menos Iblis, que negou ser um dos
prostrados.
Então, (Alá) disse: Ó Iblis, que
foi que te impediu de seres um dos prostrados?
Respondeu: É inadmissível que me
prostre diante de um ser que criaste da argila, de barro modelável.
Disse-lhe Alá: Vai-te daqui (do
Paraíso), porque és maldito!
E a maldição pesará sobre ti até
o Dia do Juízo.
Iblis, assim como o Satanás da Bíblia, acaba tornando-se o adversário do
homem.
Numa das seis coletâneas canônicas do Islã sunita, conhecidas como hadith, também existem relatos sobre os
djinn. Veja:
Hadith – Sahih Bukhari 4.533:
O profeta disse: “Cobri vossos utensílios e amarrai vossos cantis;
fechai as portas e mantende vossas crianças por perto á noite, pois é hora que
os djinn saem e furtam. Quando irdes dormir, apagai os candeeiros, pois o
maligno pode se apoderar da chama e atear fogo nos moradores da casa”.
Hadith – Al-Muwaita 51.10:
Yahya assim me falou de Malik, segundo ouviu de Yahay Ibn Said, “Quando
o Mensageiro de Alá saiu em sua viagem noturna, viu um djinni maligno
seguindo-o com uma tocha de chamas. Aonde fosse o Mensageiro de Alá, via o
mesmo djinni. Jibril (arcanjo Gabriel) então lhe disse: “Queres que lhe ensine
que palavras pronunciar? Quando os vires, sua tocha se apagará e a mão do
djinni cairá”. O Mensageiro de Alá respondeu: “Sim, ensina-me”. Jibril
instruiu: “Dirás: Refugio-me na Face de Alá, com todas as palavras de Alá, as
quais nem os bons nem os ímpios podem vencer, do mal que venha do céu e do mal
que aos céus sobe, e do mal criado na terra e que dela vem, das provações da
noite e do dia, e das intrusões da noite e do dia, exceto daquele que me
procura no bem, Ó Misericordioso!”
Um dos personagens da história conhecidos no mundo ocidental que teria
interagido com os djinn foi o rei Salomão. Na crença islâmica ele foi um dos
eleitos de Deus, tendo sido abençoado com muitos dons, entre eles falar com os
animais e controlar os djinn por meio de um anel. O rei então os manteve num
tipo de escravidão, ordenando que cumprissem várias tarefas, e que teria construído
seu grandioso templo com a “cooperação” dos djinn. A participação deles não é
citada em todos os relatos da construção do templo. As versões bíblicas omitem
djinn e demônios, mas outras fontes oferecem relatos diferentes sobre a interação
entre Salomão e os djinn. Então é bem provável que os 72 demônios que podem ser
evocados segundo a prática da Goetia, descrita no grimório do século 17 A Chave Menor de Salomão, sejam na
verdade djinn.
Áreas como cavernas isoladas,
desertos, florestas, picos de montanhas, cemitérios eram consideradas
esconderijos destas entidades. Abaixo
imagem da caverna “Majis al-jinn” em Omã, que literalmente significa “O lugar
de encontro dos Djinn”. Faça uma pesquisa no google imagens para ver mais imagens desta caverna.
Buscar informações sobre uma raça de seres que prefere manter-se oculta
de nós é tarefa complicada. No final das contas, o que temos são histórias e
lendas transmitidas através das gerações. Mas o pesquisador Philip Imbrogno foi
até o Oriente Médio e conversou com homens devotos ao islã e com algumas famílias,
tendo acesso a livros e textos escritos por estudiosos muçulmanos.
Segundo estas fontes, os djiin são muito mais velhos que a raça
humana, mas sua idade exata é desconhecida. Em comparação com um ser humano, o
tempo de vida de um djinni seria muito longo, e uma criança desta raça
facilmente poderia ter milhares de anos. Assim podemos supor que a quantidade
de conhecimento que uma entidade dessa natureza pode acumular com o passar do
tempo é imensa. Como nós, humanos, eles também tem o dom do livre-arbitrio. Poderíamos
supor equivocadamente que todos são de uma mesma categoria, agindo com um mesmo
propósito, seguindo uma mesma mentalidade. Mas cada ser é um indivíduo
diferente, e eles têm suas próprias leis e regras, sua própria moralidade e
estrutura social, bem como indivíduos que não seguem regras nem leis. Organizam-se
em famílias, clãs, reinos e tendo classes diferentes.
Cada djinn pode reagir de maneira diferente à presença humana, alguns
sendo inofensivos, alguns indiferentes, e outros simplesmente odiando os seres
humanos. Os que fazem contatos conosco seriam os mais jovens, que teriam uma
grande curiosidade a nosso respeito. Nestes contatos, os jovens djinn assumem uma forma diferente, como
animal, fada, anjo ou qualquer tipo de entidade que chamaria a nossa atenção,
mas ao mesmo tempo deixando oculta a sua verdadeira natureza. Também podem
ficar invisíveis comunicando-se por meio de uma voz sem corpo. Parecem ter uma
atração maior por crianças do que por adultos, ou as crianças talvez tenham uma
sensibilidade e percepção maiores, sendo assim mais capazes de perceber o que
se passa em outros níveis de nossa realidade.
O Alcorão menciona somente três classes de djinn, sendo essas djinn,
ifrit e marid. Alguns nomes como jann, ghoul, shaitan, hinn e outros,
dependendo do dialeto local, também são conhecidos. Eles buscam avançar na
hierarquia, obtendo mais poder através da aquisição de mais conhecimento. Um
exemplo é a habilidade que eles têm de alterar a forma da matéria no universo,
transmutando uma forma de matéria em outra. Esta habilidade não vêm
naturalmente e precisa ser aprendida, desenvolvida por longo tempo e
treinamento, e geralmente é ensinada.
O pesquisador Philip Imbroglio classifica-os em relação a seu poder e
comportamento por meio de cores, para ficar mais fácil o entendimento. A seguir
mais detalhes sobre isso.
Djinn Verdes – são os menos poderosos, sendo a maioria jovens.
Gostam de fazer brincadeiras, muitas vezes maldosas com outros djinn e com
humanos. São capazes de mudar a matéria de uma forma em outra, mas com esta
habilidade de certa forma limitada, talvez por falta de conhecimento e
treinamento. Apesar dos indivíduos pertencentes a esta classe serem, na sua
maioria, crianças e jovens adultos, alguns podem ter milhares de anos tendo
assim um conhecimento da história humana e do universo muito maior do que
qualquer um de nós. Caracterizam-se por serem brincalhões, vingativos, cruéis e
as vezes até gentis. A crença islâmica é de que esta classe de djinn vive em
buracos no chão, o que seria na verdade um tipo de portal conduzindo para
algum mundo subterrâneo, ou portais ligando o mundo deles ao nosso. Há relatos
de portais em aberturas nas rochas, em montanhas e às vezes simplesmente no ar.
Os djinn verdes as vezes se fascinam e se apaixonam por seres humanos,
e a paixão do djinni pode interferir com as relações normais do indivíduo.
Djinn Azuis – também chamados de marid, são os que existem em menor
número, mas considerados os mais poderosos. Raramente interagem com a raça
humana e muito pouco se sabe deles. Segundo a tradição islâmica, em casos raros
eles concederiam desejos a quem os evocasse, mas as coisas sempre terminavam
mal para o evocador. Seu poder só seria inferior ao de um anjo.
Djinns Vermelhos – estes têm somente um propósito: A queda da raça
humana. São seguidores de Iblis (o djinn rebelde), e das sombras lentamente vêm
influenciando os pensamentos da raça humana no decorrer dos séculos. Estes são
os verdadeiros terroristas do universo, sussurrando aos ouvidos humanos,
fazendo homens e mulheres cometerem atos contrários as leis de Deus e do homem. Costumam assumir a forma reptiliana, sendo responsáveis por casos de possessão,
doenças e assombrações. Muitos clérigos muçulmanos modernos acreditam que os
djinn vermelhos são os responsáveis pelas aparições de extraterrestres e todas
as formas de fenômenos paranormais. Seriam os diabos e demônios da história, e
lidar com eles é um convite ao caos e ao desastre. Estão sempre dispostos a
conceder favores, mas cobrando um preço alto demais por esses serviços.
Djinn Pretos – há poucas informações sobre esta classe misteriosa. Na
tradição suna, eles são associados ao mal ou a magia negra e parecem ser
líderes dos djinn azuis, lideres de clãs ou talvez reis. Segundo as lendas,
quando o rei Salomão ordenou aos djinn que lhes obedecessem, ele tinha ao seu
lado um grande djinni preto, o qual conseguia controlar e por meio deste djinni Salomão impunha sua vontade a todos os outros.
Djinn Amarelos – também pouco se sabe sobre esta classe, sendo sua existência relatada em alguns contos árabes.
Parece que se isolam do universo físico e dos outros tipos de djinn, sendo
assim muito fugidios.
Djinn Ascencionados – a meta espiritual tanto dos seres humanos quando
dos djinn é ascender a um plano superior da existência. Os djinn que são
ascensionados as vezes interagem com as pessoas que não ascenderam, que podem
confundí-los com anjos ou extraterrestres.
Agora trataremos das Habilidades e Características dos Djinn.
O Alcorão diz que Deus conferiu aos djinn habilidades e poderes que não
deu aos humanos. Alguns deles trazem literalmente o caos ao mundo com estes poderes, criando
desarmonia e causando dano em suas várias formas de manifestação, por
divertimento ou por maldade. Os djinn são feitos do fogo sem fumaça e assim podem agir como o próprio fogo, acendendo de uma hora para outra, comportando-se
de maneira errática e destruindo o que estiver em seu caminho.
A sura 34 do Alcorão mostra que os djinn teriam a capacidade de
transformar uma substância em outra, mostrando que eles têm conhecimento na prática de algum tipo de alquimia.
Segundo a tradição, não se pode confiar que eles digam a verdade, em nenhuma situação, por
mais sinceros que possam parecer. Se não sabem a resposta a uma pergunta,
inventam, sem pensar nas consequências. Fazem falsas promessas, muitas vezes relacionadas a tesouros, e acabam abandonando as
pessoas. O Alcorão afirma que os djinn não são capazes de realizar milagres,
mas que eles podem produzir apenas a ilusão de milagres. Dizem mentiras e
realizam truques que dão a aparência de magia ou milagre. Como vivem em um
reino paralelo ao nosso, eles são invisíveis a nós a menos que queiram se
mostrar. A forma natural deles – fogo sem fumaça, ou plasma – e o poder
sobrenatural que têm permite que movam-se com tremenda velocidade. Assim,
quando querem ficar visíveis, são vistos em um lugar num segundo, desaparecem e
reaparecem em outro lugar quase instantaneamente. Também possuem uma força
superior à humana e podem usar seus poderes para erguer e levitar objetos de
grande tamanho e peso.
O erudito e teólogo islâmico Ibn Taymiyyah acreditava que os djinn eram responsáveis por muitas das "mágicas" testemunhadas por humanos, cooperando com mágicos para levitar objetos no ar, falando algumas verdades para cartomantes, e imitando as vozes de pessoas mortas durante tentativas de contatos com espíritos.
Eles têm o poder de influenciar os pensamentos e sonhos de uma pessoa,
e além de sussurrar, podem criar perturbações como assobios e ruídos estranhos,
que usam para distrair e confundir as pessoas. Também atiçam os desejos e se
aproveitam das fraquezas humanas, além de dar conselhos errados e dão a ilusão
de prever o futuro. Eles são capazes de
possessão, tomando totalmente uma pessoa, dominando seus pensamentos e sonhos,
entrando em seu corpo. Como tem uma forma indefinida, isso permite que
penetrem facilmente em um corpo, podendo causar toda espécie de desconforto e
doenças. A possessão seria um risco substancial para quem cruza o caminho de um
djinni. Choques emocionais ou físicos súbitos rasgam a proteção natural de uma
pessoa e permitem que um djinni penetre em sua mente e seu corpo.
Eles concedem desejos, como nos contos populares em que os djinn
aprisionados em recipientes e anéis devem conceder três desejos à pessoa que o
liberta. Mas é bom lembrar que todo o desejo tem uma consequência. Na maioria
dos contos, o primeiro desejo costuma ser realizado, mas os outros dois não, e
o protagonista acaba com problemas piores do que tinha antes. O sujeito nunca
consegue tapear o djinn, por mais esperto que possa parecer, e geralmente seu
terceiro desejo acaba sendo o de desfazer os dois primeiros. Os filmes da série "O Mestre dos Desejos" (Wishmaster) ilustram, de forma um tanto exagerada, o que aconteceria nesse caso.
Mas sem dúvida uma das habilidades mais importantes que os djinn possuem é a
mudança de forma. E assim muitos casos de atividade paranormal poderiam ser, na
verdade, provocados por djinn metamorfoseados., já que estas transformações são ótimas para fazer com que os humanos não
saibam com o que estão lidando. Parece que uma de suas formas favoritas é a de
cobras. Mas eles também assumem a forma humana, principalmente para enganar
pessoas com a intenção de confundi las e persuadi-las. Muitas pessoas de nossa
época e da antiguidade teriam testemunhado alguma das atividades dos djinn,
embora sem saber quem estava por trás destes fenômenos. Pensaram ter visto
fantasmas, homens invisíveis, anjos, homens do espaço e assim por diante.
Aliás, assumir formas de entidades sobrenaturais parece atrair principalmente
os djinn verdes, que gostam de se divertir a custa da humanidade. Fantasmas e
assombrações, que causam aparições súbitas e ruídos estranhos, vozes sem corpo
e fenômenos conhecidos como poltergeist, poderiam muito bem ser obra dos djinn
verdes.
Mas hoje em dia os fenômenos que estão cada vez mais presentes são os relacionados a objetos voadores não identificados – OVNIs. Apesar deste
tipo de fenômeno parecer acompanhar a história da humanidade deste a antiguidade,
é notório o aumento dos relatos de avistamentos e até mesmo de interações com
entidades não-humanas. Uma das principais questões a este respeito é: De onde
eles vêm? Ufólogos e investigadores do sobrenatural costumam determinar que a
suposta origem destes objetos e entidades seria de outros sistemas estelares,
mas e se não for esta a resposta certa? Será que todos os OVNIs viriam do
espaço? Alguns estudiosos do assunto falam em visitantes vindos não de outros
planetas ou galáxias, mas de uma realidade paralela, ou outra dimensão. E isso
corresponde perfeitamente com o lar dos djinn.
Muitos objetos voadores descritos por testemunhas são luzes, que mudam
de forma e aparecem e desaparecem. Há vários relatos de contatos com algum tipo
de criatura inteligente que se identifica como extraterrestre, angelical,
demoníaca, algumas até mesmo dizem que são Jesus Cristo ou o próprio diabo. São
estas experiências que mostram a presença de seres interdimensionais, que escondem
sua verdadeira identidade. Estudiosos islâmicos descrevem os djinn como objetos
brilhantes que podem mudar de forma e também assumir forma física. Existem muitos casos de OVNIs e interações que descrevem contatos desta
natureza, fugindo totalmente do padrão ufológico tradicional. Mas, se
colocarmos os djinn nestas histórias, estes casos estranhos começam a fazer
sentido.
Na antiguidade era comum relatos de interações com anjos, demônios e
até com o próprio Deus, como no episódio bíblico da sarça ardente. Em outras
culturas também existem histórias de contatos com fadas, duendes ou outros seres denominados elementais e guardiães
da natureza. Então, depois do advento do espiritismo, interações com espíritos
se tornaram conhecidas e, segundo seus adeptos, acontecem até hoje. Pelo que
vimos até aqui, todas estas experiências poderiam ter conexão com os djinn. Não
significa que todas sejam interações com eles, mas talvez em sua maioria sejam
djinn disfarçados.
Mas e hoje? Numa civilização moderna, tecnológica, em que a voz da
ciência soa cada vez mais alta, de que forma os djinn se manifestariam?

Seres que aparecem do nada, dizendo que são de outros planetas,
misturando informações verdadeiras com falsas parecem apontar para interações
com djinn. Gostam de trabalhar com o ego das pessoas e, para ganhar confiança e
interesse, costumam dizer que o contatado foi escolhido para ajudar a raça
humana a se salvar de uma catástrofe mundial. Também fazem promessas que na grande maioria das vezes não são cumpridas bem como previsões que nunca acontecem. E para impressionar as pessoas, podem produzir fenômenos paranormais como luzes, fogos, OVNIs e os famosos orbes invisíveis (foto ao acima), que já foram fotografados pelo mundo todo, e que parecem ser de natureza interdimensional
e estar a nossa volta o tempo todo, mas longe de nossa percepção comum. Isso
sem falar dos relatos de abduções, que teriam um propósito muito mais sinistro.
Filmagem de um "Orb" na Suécia.
Tudo nos leva a conclusão de que muitos encontros que as pessoas têm
com seres que seriam oriundos do mundo espiritual ou ditos extraterrestres podem ser na verdade contatos com os djinn.
Muitos, mas não todos, é bom deixar claro. Cabe a quem passar por uma
experiência desta natureza estar vigilante, agir com inteligencia e bom senso, e pelo menos tentar
deixar a emoção de lado no momento de uma interação com qualquer tipo de entidade
extrafísica. É muito fácil um deslumbramento diante de algo totalmente extraordinário,
antigo, e com uma sabedoria muito superior a nossa. E que ainda por cima sabe
muito bem como lidar com o ego inflado, anseios e desejos da maioria dos seres humanos.
"Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore". (Mateus 12:33)
Quem se interessar pode saber mais lendo o livro "Os Vingativos Djinn", de Rosemary Ellen Guiley e Philip J. Imbrogno, editado pela Madras.
7 comentários:
Por certo,desde criança venho tendo alguns contatos de diversas formas. Ou seja,visual entre outras formas. Acabei de encontrar este site e me chamou muito a atenção,gosto muito deste tipo de literatura, de fato acho muito fascinante mesmo, mas gostaria de saber como faço para comprar todos quantos conseguir,não existem muitas lojas em São Paulo preparadas para este tipo de leitores. Sem mais,grato!!!
Gostei muito.
Não tem muita literatura sobre este tipo de assunto em nossa língua, infelizmente. Mas o livro Os Vingativos Djinn é fácil de conseguir, já que foi editado pela editora Madras. Acho que você pode encomendar em qualquer livraria.
Att.
Cara, tive um sonho com um Djinn e estou obcecado pelo assunto, procurei em tudo que é canto informações sobre essas entidades, que até então eu desconheçia, mas é sempre a mesma coisa! Tudo evasivo. Preciso de mais informações, esse sonho foi muito real. Não sei como fazer alguém me levar a sério, mas eu acredito nos Jinns e estou numa espécie de busca. Preciso saber mais, por favor qualquer informação que você tenha ocultado me avise.
Iury Aleson Já sonhei com Djinn também. Existem poucas informações mesmo, mas o livro que citei no comentário acima, e tenho outro aqui, que é em inglês. Se te interessar e tu conseguir ler em inglês, me passa teu e-mail que te envio.
muitas paralisia do sono que estou tendo de madrugada eu escuto sussurro no ouvido, e algumas vezes assobio , e sinto uma presença maligna no quarto , acredito que seja esses seres
Deus esta no controle de tudo
Postar um comentário